terça-feira, dezembro 22, 2009

Sapunaru na agressão com Hulk na confusão

Infelizmente, o clássico da Luz não terminou com o apito final de Lucílio Baptista. Num prolongamento absolutamente desnecessário, que aconteceu num momento em que jogadores e técnicos do Benfica estavam já na cabina a celebrar o triunfo, alguns jogadores do FC Porto envolveram-se com os stewards de serviço no anfiteatro encarnado.

Segundo A BOLA apurou, não houve qualquer tipo de quezília entre jogadores das duas equipas, que, inclusivamente, se cumprimentaram no final da partida e abandonaram as quatro linhas sem quaisquer problemas.

Uma vez dentro do túnel, benfiquistas e portistas dirigiram-se às respectivas cabinas. Os donos da casa foram fazer a festa da vitória, enquanto que os forasteiros entraram no balneário de onde viriam, porém, a sair pouco depois.
Pormenorizemos: já depois de estarem na cabina, os jogadores do FC Porto ouviram barulho de vozes alteradas e alguns foram ver o que se passava. Presenciaram então uma discussão entre stewards de serviço ao encontro, que faziam segurança ao túnel e elementos do staff portista. Foi nesse contexto que Sapunaru entrou na refrega, agredindo com um soco Sandro, o chefe dos stewards de serviço, estando também Hulk (com participação muito activa) e Helton envolvidos na confusão entretanto gerada.

O regulamento disciplinar da liga prevê penas pesadas para casos como este. A saber:

Artigo 115.º
1. São punidas nos termos das alíneas seguintes as agressões praticadas pelos jogadores contra:
Delegados ou outros intervenientes no jogo com direito de acesso ou permanência no recinto desportivo;
e) Agressão que determine lesão de especial gravidade quer pela sua natureza quer pelo período de incapacidade: suspensão de 1 a 6 anos e multa de € 5.000 (cinco mil euros) a € 25.000 ;
f) Agressão em outros casos: suspensão de 6 meses a 3 anos e multa de € 2.500 a € 7.500 .
2. Os factos previstos nas alíneas do número anterior quando na forma de tentativa são punidos com os limites das penas acima indicadas reduzidas a metade.

Artigo 120.º
1. a) Resposta a agressão: suspensão de 2 a 6 jogos e multa de € 1250.
É, pois, neste âmbito de agressão ou resposta a agressão que deverá - com consequências muito diferentes - girar o futuro próximo de Sapunaru e Hulk e a argumentação do FC Porto.

Leia mais na edição impressa de A BOLA

Fonte: Jornal A Bola on-line
03:00 - 22-12-2009
Por José Manuel Delgado


[FG] - Apesar desta notícia se referir a elementos de outro clube que não o SLB, são actos que convém fiquem registados para quando acusarem os jogadores ou equipas técnicas benfiquistas, injustamente, saber-se quem são realmente os vândalos, os macacóides que cometem distúrbios antes, durante e depois dos jogos.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Há vídeo das agressões de Hulk e Sapunaru, diz Benfica

Caso do túnel no clássico

A agressão dos futebolistas Hulk e Sapunaru a um 'steward', no túnel de acesso aos balneários do Estádio da Luz, está registada em vídeo, e a alegada vítima pondera apresentar queixa, disse à Lusa fonte do Benfica.

"Foi um acto gratuito de violência por parte de uma equipa que manifestamente não sabe perder e foi uma agressão violenta a um 'steward' que se limitava a dividir as zonas do FC Porto e do Benfica", disse a mesma fonte, depois de os "dragões" terem alegado que o brasileiro e o romeno apenas responderam a uma agressão de "um segurança" no final do encontro da 14.ª jornada da Liga que os "encarnados" venceram por 1-0.

O 'steward', que, segundo a mesma fonte, teve de ser suturado, sendo assistido primeiro pela equipa médica do Benfica e posteriormente no hospital, pondera apresentar queixa às autoridades pela agressão.

De acordo com a fonte, tratou-se que "um acto provocatório da equipa do FC Porto", uma vez que "a equipa do Benfica já estava toda dentro do balneário e, não podendo provocar mais ninguém, limitaram-se a agredir um 'steward' que estava a cumprir a sua função". "Os delegados da Liga estavam presentes e há imagens que comprovam esta versão.

[Hulk e Sapunaru] entraram [no balneário] e voltaram a sair para provocar. Não encontrando mais ninguém, agrediram os 'stewards'. Se não é uma atitude deliberada e provocatória...", acrescentou.

A fonte garantiu que as "imagens são claras"e sublinhou que "a melhor prova de que a razão assiste ao 'steward' é o facto de os jogadores terem sido expulsos pelo árbitro" Lucílio Baptista.

Fonte: Jornal Diário de Notícias on-line
Por: Lusa
21/12/2009

Benfica vence "clássico" com FC Porto e cola-se ao Sp. Braga

Futebol - Liga Sagres





O Benfica venceu hoje o “clássico” na Luz com o FC Porto, por 1-0, colando-se ao Sporting de Braga no topo da Liga Sagres e deixando os “dragões” a quatro pontos, após a 14.ª jornada.

O Benfica foi superior ao FC Porto, desde logo na abordagem ao jogo, pela forma como conseguiu assumir a iniciativa e emprestar profundidade ao seu jogo ofensivo, ao contrário dos portistas incapazes de estender o jogo até à área encarnada.

Para tal, Jorge Jesus surpreendeu ao colocar Urreta no onze inicial, por forma a jogar com dois médios-ala bem abertos sobre as alas (Ramires na direita e Urreta na esquerda) que impedissem que um dos laterais encostasse em Saviola para a marcação.

Ao fazê-lo, o treinador do Benfica obrigou Jesualdo Ferreira a recuar Fernando para a marcação a Saviola, pelo perigo que este representava e que o desenrolar do jogo veio a confirmar: o argentino foi uma “pedra-chave” no jogo - e não só pelo golo.

Com Fernando muito perto dos centrais Rolando e Bruno Alves, e com dois médios de “tracção traseira”, em particular Guarín, o FC Porto foi sempre uma equipa sem profundidade atacante, apesar de jogar num sistema de 4x3x3, com Hulk e Cristian Rodriguez abertos nas alas e Falcão desamparado entre os centrais do Benfica.

Os tetracampeões nacionais só conseguiam fazer chegar a bola à frente em jogo directo, para os seus três homens do ataque, numa opção fácil de anular para a defesa benfiquista, bem plantada, concentrada e de frente para a bola.

Ao invés, o Benfica estendeu sempre o jogo à área portista, desde logo por pressionar em zonas mais adiantadas do terreno, depois porque a sua ala direita impulsionou a equipa e deu-lhe profundidade e envolvimento, com Maxi e Ramires a revelarem-se fundamentais, para além da acção de Saviola, o melhor em campo.

O argentino é um jogador com um toque de bola e uma inteligência de jogo singulares e sua movimentação foi fundamental para o Benfica ganhar a “batalha” do meio-campo.

No confronto Guarín/Meireles com Javi Garcia/Carlos Martins, ganho pela dupla “encarnada”, Saviola foi importante a preencher espaços no “miolo” para receber a bola e a abri-los para a entrada dos médios de trás para a frente.

O FC Porto nunca teve um Saviola que disfarçasse a opção por dois médios de contenção, incapazes de estender o jogo e de transportar a bola - a primeira vez que o ataque portista criou perigo foi através de Hulk que veio atrás, pegou na bola e correu com ela cerca de trinta metros até à área benfiquista.

Na segunda parte Jesualdo fez a única coisa que podia fazer: sacrificar o médio de contenção Guarín, lançar Varela na ala direita, mudar Hulk para a esquerda, e recuar Rodriguez para médio interior, para preencher o espaço do “miolo” com Raul Meireles.

Esta alteração permitiu ao FC Porto, finalmente, subir em bloco no terreno, diminuir os espaços entre as linhas, pressionar mais à frente, mas o Benfica estava “por cima” ao invés do FC Porto, obrigado “a correr atrás” do resultado, perante um adversário moralizado e impulsionado pelo seu público.

A organização defensiva do Benfica mostrou-se sempre à altura para segurar o golo de Saviola, bem posicionada, mas Jesus sentiu necessidade de refrescar a equipa com as entradas de Luís Filipe para ajudar a suster as penetrações laterais do FC Porto, e Weldon, este fresco e talhado para o contra-ataque face ao maior balanceamento ofensivo portista.

Jesualdo voltou a mexer tarde, com as entradas de Belluschi e Farias, mas o Benfica teve sempre o jogo controlado e fez por merecer o triunfo.

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa

Benfica-FC Porto, 1-0.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, Saviola, 22 minutos.

- Equipas:

Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, César Peixoto, Javier Garcia, Ramires (Filipe Menezes, 72), Carlos Martins (Luís Filipe, 66), Urreta (Weldon, 66), Saviola e Cardozo.
(Suplentes: Júlio César, Roderick, Weldon, Nuno Gomes, Luís Filipe, Filipe Menezes e Miguel Vítor).
FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Cardozo, Fernando, Guarín (Varela, 46), Raul Meireles (Belluschi, 78), Hulk (Farias, 77), Rodriguez e Falcão.
(Suplentes: Beto, Belluschi, Mariano, Varela, Nuno André, Farias e Sapunaru).

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal).

Acção disciplinar: cartões amarelos a David Luiz (26), Saviola (43), Falcão (69), Fernando (81), Maxi Rodriguez, Cristian Rodriguez e Bruno Alves (87).

Assistência: cerca de 64.000 espectadores.

Fonte: Jornal O Jogo on-line
20/12/2009 22:25

Entre uma surpresa e outra, o Natal ficou mais encarnado


Benfica-F.C. Porto, 1-0 (crónica)

Se o Benfica venceu o F.C. Porto, no último Clássico de 2009, também será justo dizer que Jorge Jesus levou a melhor sobre Jesualdo Ferreira. Não apenas pelo resultado, mas também pelas opções tomadas. Se ambos os técnicos decidiram inovar na escolha dos «onzes», é certo que as surpresas de Jesus foram mais rentáveis. Jesualdo dispunha de mais soluções para virar o marcador, mas o F.C. Porto não conseguiu evitar a derrota.

O Benfica consegue a vitória, essencialmente, pelo belo primeiro tempo que produziu. O F.C. Porto melhorou na segunda parte, mas ainda assim criou muito pouco perigo, e acabou por ser penalizado, terminando o ano com quatro pontos de diferença para o rival (e para o Sp. Braga, claro).

Jesus escolheu melhor a surpresa

Jesualdo Ferreira adivinhou a titularidade de Ramires, mas certamente não estava a contar com Urreta. Jorge Jesus surpreendeu com a escolha do uruguaio, que ainda não tinha feito qualquer jogo oficial na presente temporada. Do lado do F.C. Porto também houve uma surpresa, ainda que em menor escala. Belluschi ficou no banco e Guarín foi promovido à titularidade, com Hulk, Falcao e Rodríguez no ataque.

A ideia do técnico do F.C. Porto seria reforçar o meio-campo, e superiorizar-se nessa zona do terreno, mas foi aposta perdida. O primeiro remate até foi dos «dragões», mas a primeira parte foi dominada pelo Benfica. Na etapa inicial, a equipa casa foi superior ao centro (Carlos Martins em destaque), à esquerda (Urreta e Peixoto mais fortes que Fucile e Hulk) e à direita (sintonia total entre Maxi e Ramires).

O Benfica nem sempre foi esclarecido junto à baliza, mas chegou à vantagem aos 23 minutos, por intermédio de Saviola. O argentino «escondeu-se» mais uma vez nas costas da defesa (movimento que usa frequentemente) e aproveitou um alívio de David Luiz, que apanhou a defesa portista em contra-pé. Alvaro Pereira colocou Saviola em posição regular, depois de, momentos antes, ter evitado o golo de Cardozo em cima da linha de golo.

A diferença de soluções, e o erro de Lucílio

Jesualdo Ferreira abdicou de Guarín ao intervalo, reconhecendo, de certa forma, a sua má aposta inicial. Entrou Varela, e o F.C. Porto apresentou melhorias. Ainda que o primeiro remate de verdadeiro perigo só tenha aparecido aos 62 minutos, com Alvaro Pereira a obrigar Quim a uma bela defesa.

Ao perceber que o meio-campo estava em quebra (Martins e Urreta acusaram a falta de ritmo), Jesus decidiu lançar Luís Filipe e Weldon.O técnico do Benfica começava a sofrer com a escassez de opções, e pouco depois foi forçado a esgotar as substituições, quando Ramires teve de sair lesionado.

O Benfica começava a ficar encostado às cordas, mas aos 73 minutos até podia ter sentenciado o jogo, se Lucílio Baptista tivesse visto uma mão de Crístian Rodríguez na área. Erro tremendo do árbitro, já que o lance é perfeitamente claro.

Jesualdo Ferreira, mais abastado em soluções, ainda lançou Farías e Belluschi, mas o Benfica ainda reuniu forças que parecia já não ter, e conseguiu devolver o adversário ao seu meio-campo defensivo, fortalecendo assim o mérito do triunfo.

Fonte: Jornal IOL Diário on-line
20-12-2009 - 22:13h
Por: Nuno Travassos

Benfica voltou a ver melhor o FC Porto
no retrovisor



Clássico

Um golo de Saviola permitiu ao Benfica passar a ver melhor o FC Porto no retrovisor, num duelo da Luz muito intenso (mas nem sempre bem jogado) e que terminou com a vitória da melhor equipa em campo. Sem nunca alcançar algo parecido com a excelência, o Benfica seguiu uma curva ascendente e martelou com gosto um FC Porto que se ficou pelos primeiros metros do caminho: esplêndido durante meia dúzia de minutos e torpe, vulgar e ineficaz no resto do jogo, não sendo capaz de reagir e de tomar a iniciativa mesmo após o golo.

As dúvidas de que tanto se falou durante a semana ficaram esclarecidos mal os jogadores entraram para o aquecimento. Aimar ficou de fora, mas Ramires deve ser de borracha e subiu ao relvado. Assim, o Benfica apresentou-se com quase todo o seu arsenal, limitando-se Carlos Martins a assumir o papel de Aimar, enquanto para o do castigado Di María foi chamado Urreta, essa sim, a grande surpresa guardada pelo treinador benfiquista – o uruguaio tem apenas 19 anos e ainda não havia jogado um único minuto na Liga. Mas ele e Carlos de Martins não tardariam a tornar-se em duas das figuras do jogo.

Do lado do FC Porto, nada de surpreendente, porque quem conhece Jesualdo Ferreira há muito que lhe advinhava a intenção de trocar Belluschi por Guarín. Uma decisão que provavelmente lhe vai custar a repetição de algumas críticas, porque o colombiano passou pela Luz como um peixe fora de água, confirmando-se como um suplente interessante, mas também alguém que não consegue deixar de ser uma solução postiça quando entra de início.

O FC Porto entrou melhor e o Benfica parecia consumido pelas ausências (ou pelas discussões sobre elas) e em nada igual à equipa que Jorge Jesus tirou esta época das sombras. Mas era falso alarme e, ao fim de três quatro minutos, os benfiquistas não só apagaram os focos de insurreição portista como arrancaram para um domínio avassalador. Na Luz, voltou a soar a orquestra encarnada, em que os violinos combinavam tão bem com os percussionistas, obrigando o campeão a remeter-se a um papel secundário.

A chave do domínio benfiquista era na zona central, onde o Benfica ganhava consecutivamente as segundas bolas, tirando partido de uma superioridade numérica conseguida à custa das ajudas tanto de Ramires (o que é habitual) como de Urreta (a grande novidade). O jovem sul-americano deu água pela barba a um Fucile que era suposto ser (e não foi) uma das principais armas ofensivas do FC Porto. Nesta fase do jogo, também Carlos Martins mostrava capacidade para acelerar o jogo, enquanto Saviola, mesmo sem o seu habitual “sócio” (Aimar), desestabilizava a defesa portista com o seu futebol de filigrana.

Após vários ameaços à baliza de Helton, e uma situação limite em que Álvaro Perreira travou sobre a linha de golo o remate de Cardozo, o Benfica chegou, no prosseguimento desta última jogada, ao golo: a defesa portista (principalmente Bruno Alves) pareceu desconcentrada e foi apanhada pelo corte
passe de David Luiz, surgindo Saviola a finalizar.

O golo devolveu o Benfica à sua essência: pressão e velocidade. Ao invés, a chuva fina e gelada de Lisboa caía melhor do que o futebol de raios e trovões do FC Porto, que não demorou a ver os remates de Urreta e Carlos Martins falharem por pouco o alvo, enquanto um outro de Maxi Pereira saiu à figura de Helton. O Benfica terminava a primeira parte na mó de cima, com mais de uma dezena de remates (contra dois do FC Porto) e 54 por cento de posse de bola.

O segundo tempo foi outra coisa. Desde logo porque o FC Porto voltou do balneário com Varela no lugar (claro) de Guarín. Mas foi principalmente o recuo de Rodríguez para o meio campo que permitiu aos portistas melhorar a qualidade de jogo e jogar mais próximo da baliza de Quim.

Mas foi uma melhoria pífia, porque praticamente não resultou na criação de oportunidades de golo, excepção feita a um pontapé de Álvaro Pereira, a que o guarda-redes benfiquista correspondeu com a defesa da noite. As duas equipas bateram-se então com a grandeza própria dos grandes confrontos, mas o Benfica nunca desfaleceu, mostrando-se preparado para a guerra futebolística.

Insatisfeito, Jesualdo trocou o insípido Hulk por Farías, passando o FC Porto a jogar praticamente com quatro avançados. O jogo ficou ainda mais nervoso, Jesus respondeu com a saída dos extenuados Carlos Martins e Urreta. Mas quem acabaria por estar mais perto de marcar seria o Benfica, em remates de César Peixoto, David Luiz e Cardozo.

Fonte: Jornal Público on-line
20.12.2009 - 22:27 Bruno Prata

Benfica vence FC Porto em clássico escaldante

Numa noite de gelo, o FC Porto não resistiu ao inferno da Luz. Dado como desfalcado, o Benfica acabou por vencer por 1-0 com um único golo do argentino Saviola. David Luiz e Ramires foram fundamentais e Lucílio Baptista voltou a ser polémico

O FC Porto veio à capital como favorito mas acabou por encontrar um Benfica mais forte do que o esperado, com a inclusão de jogadores em dúvida - Jorge Jesus lançou Ramires e David Luiz e ambos tiveram um papel determinante no terreno.

Os campeões nacionais entraram bem em campo, emoldurados por cerca de 60 mil adeptos encarnados e cerca de 3 mil azuis e brancos, mas a receita de Jesualdo Ferreira não vingou por muito.

Aos 22 minutos, no único golo da noite, Saviola aparece desmarcado a excelente passe de David Luiz e bate Helton, na sequência de uma jogada em que a baliza azul e branca é bombardeada em série.

A história do resto do encontro é escrita a vermelho. O FC Porto faz apenas um remate directo à baliza de Quim (Jesualdo tira Guarín ao intervalo) e o Benfica domina até ao apito final.

Os encarnados poderiam até ter aumentado a vantagem ao minuto 73, tivesse Lucílio Baptista visto a mão de Crístian Rodríguez na bola em plena área dos dragões. O árbitro voltaria a cometer um erro grave aos 86 minutos ao não expulsar o uruguaio por uma violenta entrada sobre Javi Garcia.

Quatro anos depois, o Benfica vence o rival azul e branco na Luz e continua a partilhar a liderança do campeonato com o Braga. O FC Porto está a 4 pontos do topo da tabela.

Fonte: Jornal SOL on-line
22/12/2009

Um Natal glorioso na Luz

Liga Benfica 1-0 FC Porto

Último clássico da década sorri ao Benfica, que vira o ano com os mesmos pontos do líder Sporting de Braga e quatro de vantagem sobre os dragões. Em época de festas, Saviola assinou a prenda mais desejada pelos adeptos benfiquistas. FC Porto sem ideias para evitar a primeira derrota em quase quatro anos frente ao seu rival.

Os dois treinadores avisaram que o jogo não era decisivo, mas a vitória do Benfica frente ao FCPorto é um importante tónico para o que resta da temporada e deixou os adeptos encarnados novamente em estado de euforia.

Um golo solitário de Saviola, que aproveitou bem um corte de César Peixoto, foi o suficiente para os encarnados saírem da Luz com a vitória, num jogo em que a equipa de Jesualdo Ferreira nunca se mostrou capaz de inverter os acontecimentos, numa partida nem sempre bem jogada, mas emocionante, intensa, com casos, ou seja, um verdadeiro clássico.

Tal como o técnico portistas tinha dito na antevisão da partida, Ramires foi mesmo titular no ‘onze’ encarnado. Mas essa até nem foi a principal surpresa. Jorge Jesus apostou em Carlos Martins para substituir Aimar e Urreta fez o primeiro jogo da época, entrando para o lugar de Dí Maria.

Nos dragões não houve surpresas. Jesualdo apostou na solidez do meio-campo, com Guarín no onze. Apesar do protagonismo dos últimos jogos, Varela ficou no banco, com o tridente ofensivo a ser composto por Hulk, Falcao e Rodríguez.

O jogo teve um início repartido, com ritmo intenso, mas aos poucos, o Benfica começava a dominar a partida. Os encarnados tinham dois homens abertos nas alas, o que impedia os laterais portistas de fechar ao meio. Fernando recuava para marcar Saviola e o meio-campo portista ficava desguarnecido, com Carlos Martins, sempre dinâmico, a tentar aproveitar o espaço livre.

O momento do jogo chegou aos 22’. Primeiro ataque do Benfica que cria o pânico na defesa portista. Cardozo remate já na área, mas Álvaro Pereira consegue cortar em cima da linha.

O FCPorto partiu para o contra-ataque, mas um corte de César Peixoto acaba nos pés de Saviola (“escondido” nas costas da defesa) que bateu Helton.

O golo abalou a equipa de Jesualdo Ferreira que, ao longo da primeira metade não criou uma oportunidade de golo. Oprimeiro caso do jogo foi aos 38’ com os portistas a reclamarem mão de Cardozo na área.

FC Porto mais ofensivo

Jesualdo Ferreira apostou em Varela para a segunda metade e o FCPorto entrou mais ofensivo, mas o perigo surgiu apenas aos 62’ num remate de Álvaro Pereira que Quim defendeu. Pouco depois, um remate de Raul Meireles foi desviado por Luisão e passou a centímetros da baliza, na melhor oportunidade azul e branca.

Aos 73’, foi a vez do Benfica reclamar penálti por mão de Rodríguez no interior da área, mas Lucílio Baptista nada assinalou. Nos últimos minutos o Benfica esteve mais forte e garantiu a terceira vitória caseira dos últimos oito anos.

Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi García, Carlos Martins, Ramires e Urreta; Saviola e Cardozo.

FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Fernando, Guarín e Raul Meireles, Hulk, Rodríguez e Falcao.

Fonte: Jornal Destak on-line
20 12 2009 19.52H
Destak destak@destak.pt


[FG] - Mais uma vez, a vergonha da arbitragem tuga! Este apitador de futebol, na opinião geral de comentadores de rádio, foi uma autêntica miséria! Um penalti perdoado ao Ramirez - que todo o Mundo viu, só o do apito é que não -, e o cartão vermelho directo ao mesmo Ramirez pela entrada selvagem deste animal sobre Javi Garcia, além de outras coisas interessantes que pendiam apenas para um dos lados que não o vermelho. E depois o SLB é que é levado ao colo! Mas hoje os Deuses estavam connosco. O Jesualdo é que não encontrou Rennie's nas farmácias porque estavam esgotadas... Um cházinho de tília e um caldinho de galinha, assentam bem...

domingo, dezembro 20, 2009

Jesualdo desvaloriza ausências do Benfica e diz estar preparado

O treinador Jesualdo Ferreira revelou hoje que o FC Porto está preparado para vencer, domingo, o Benfica na Luz e está indiferente à capacidade do rival para o "clássico" da 14.ª jornada da Liga.

"Já lá queríamos estar. Nesta altura não queremos falar, mas jogar. Estamos preparados para jogar", resumiu o técnico, que, no entanto, lembra que "este desafio vale o mesmo dos outros, três pontos".

Apesar de reconhecer que o Benfica é "muito forte", Jesualdo Ferreira defende que o empate "não é um bom resultado para o FC Porto".

O técnico está ciente que este é "um jogo de emoções, perda de racionalidade", pelo que diz que "quem analisar melhor estas situações e estiver nele de forma mais equilibrada vai tirar vantagem".

"Como eu não jogo, vão ter de ser os intérpretes do jogo a ter essa capacidade", frisou.

O responsável técnico "azul e branco" reconhece que é uma "vantagem para o FC Porto ter todos os jogadores disponíveis", mas releva as ausências do Benfica, lembrando que ao longo das 30 jornadas do campeonato todas as equipas têm problemas de lesões e castigos.

"Um campeonato tem 30 jornadas. Em 10 ou 11 meses, todas as equipas têm jogadores disponíveis umas vezes e outras não. Sempre que há um jogo todos os treinadores põem a melhor equipa. Acontece assim com o FC Porto e com todas as equipas. Vai jogar a nossa melhor equipa e vamos fazer o nosso jogo. O Benfica terá a sua melhor equipa para jogar", disse.

Ainda a este propósito, deixou no ar a ideia de que o Benfica está a jogar psicologicamente com as suas possíveis "baixas" e que não estará a revelar toda a verdade.

"O Ramires (Benfica) vai jogar. O Antero Henrique, especialista em comunicação, disse-me isso quinta-feira", afirmou.

O mau tempo que se tem feito sentir e o facto dos "encarnados" terem disputado quinta-feira na Luz um jogo da Liga Europa pode contribuir para um relvado aquém das melhores condições, mas Jesualdo Ferreira acredita que "o Benfica e toda a sua estrutura estão a trabalhar no sentido de reverter a situação".

Jesualdo Ferreira escusou-se a falar sobre a nomeação de Lucílio Baptista para o "clássico", limitando-se a dizer "sem comentários" nas duas vezes em que foi questionado sobre a matéria: "A minha perspectiva é só esta, jogar".

"Espero um bom jogo, com bons jogadores de um lado e do outro e um bom ambiente", resumiu.

O triunfo do Sporting de Braga em Paços de Ferreira retira ao "clássico" a carga da disputa pelo primeiro lugar, mas Jesualdo Ferreira sabe que isso não reduz qualquer emoção ao jogo.

"O Braga é o líder do campeonato, vencedor do campeonato de Inverno - ainda não sei o que isso é - com mérito. Quem está 14 jornadas à frente do campeonato, não sendo um dos três grandes, é mérito total. Parabéns ao Sporting de Braga", concluiu.

O FC Porto, terceiro com 29 pontos, desloca-se domingo, pelas 20:15, ao Estádio da Luz, para defrontar o Benfica, segundo com 30, em partida da 14.ª jornada dirigida pelo setubalense Lucílio Baptista.

Fonte: Jornal Destak on-line
19 12 2009 18.01H
Destak/Lusa destak@destak.pt


[FG] - Comentário a esta peça, feita no Destak 20.12.2009 14.50H: «Arrogância não te falta ó Jesualdo! Um cházinho de tília e uns caldos de galinha não te fariam mal... Não acredito que hoje o Benfica vença, dadas as circunstâncias, mas talvez logo, depois do jogo, além dos caldos de galinha e do cházinho de tília, ainda poderás necessitar de umas Rennie's... Quem sabe?»

Quem escreveu isto até parece que é bruxo...! Realmente um cházinho de tília para o Jesualdo é o mais aconselhável, depois das fanfarronadas que ainda teve o descaramento de proferir no flash interview depois do jogo! É que as Rennie's já se encontram esgotadas nas farmácias, por isso o cházinho é capaz de acalmar o homem, ou então, quando estou enfartado, faz-me bem uma água das Pedras. Quem sabe não fará também bem, ao Jesualdo?

sábado, dezembro 19, 2009

Clássico com lotação esgotada na Luz


São esperadas mais de 64 mil pessoas na Luz, número calculado quando já não há bilhetes para o clássico de domingo entre o Benfica e o FC Porto (20h15).

Esta lotação significará, obviamente, a maior assistência da época, sendo que deste número 3200 lugares serão para adeptos do FC Porto.

Recorde-se que os bilhetes para sócio estiveram à venda com preços entre os 15 e os 50 euros, e para o público podiam ser adquiridos por um valor entre os 22 e os 65 euros.

Tendo em conta os 30 mil lugares de época já vendidos, o Benfica fará um receita aproximada de 1 milhão e 700 mil euros.

Fonte: Jornal A Bola on-line
17:47 - 18-12-2009

terça-feira, dezembro 15, 2009

«Vai ser um fim-de-semana muito difícil para o Benfica com duas derrotas...»

FC Porto/Mariano Gonzáles e Nuno Marçal

Mariano González, futebolista do FC Porto, e Nuno Marçal, jogador de basquetebol dos dragões, afirmaram segunda-feira que o fim-de-semana será “muito difícil para o Benfica” que sairá derrotado dos jogos nas duas modalidades com o FC Porto.

“Este fim-de-semana será muito difícil para o Benfica com duas derrotas”, começou por vaticinar Nuno Marçal, capitão da equipa de basquetebol do FC Porto, que no sábado jogará na Luz numa partida a contar para a Liga Portuguesa de Basquetebol.

Após os comentários do extremo portista, à entrada para o jantar de Natal do FC Porto, foi a vez do futebolista argentino dos dragões, Mariano González, concordar com o seu colega de clube.

“Assino por baixo o que ele [Nuno Marçal] disse. Aposto na vitória do FC Porto e claro que prefiro o Benfica o mais debilitado possível”, referiu o jogador em alusão aos impedimentos por castigo e lesão de vários atletas do Benfica.

Já o guarda-redes Nuno preferiu destacar a dificuldade do clássico e a convicção que passará o Natal como líder do campeonato.

“Espero passar o Natal em primeiro lugar. Será um jogo difícil perante um candidato ao título e onde o principal objectivo é vencer”, afirmou Nuno reforçando a ideia com “a sensação que estamos bem e animicamente convictos que podemos vencer”.

Presentes no convívio de natal dos portistas estiveram também atletas de outras modalidades do clube.

Ricardo Moreira, jogador de andebol, não se contenta com o primeiro lugar do “campeonato de Inverno” e quer ser “campeão de Verão também”, enquanto o capitão do hóquei portista, Filipe Santos, tem como objectivo “ser campeão europeu” e não verá o clássico porque estará a defender a camisola azul e branca na cidade italiana de Viarregio, num jogo a contar para a Liga Europeia da modalidade.

Os grandes ausentes do jantar natalício dos dragões foram Jesualdo Ferreira, em virtude do falecimento do seu sogro, e Valeri que se encontra engripado e com febre.

Fonte: Jornal Destak on-line
15 12 2009 09.13H
Destak/Lusa destak@destak.pt

[FG] - É engraçado como estes morcões já sabem os resultados dos jogos do FCPorto antecipadamente... Se ainda existiam dúvidas... elas ficaram esclarecidas!

sábado, dezembro 05, 2009

Vídeo mostra uso de laser em Aimar e Ramirez

Durante o Dérbi

Um vídeo do Youtube mostra o uso de um laser nos rostos dos benfiquistas Aimar e Ramirez durante o dérbi lisboeta.

À semelhança do que aconteceu com Pepe e Ronaldo no Barcelona-Real Madrid, Ramirez e Aimar foram alvo de um laser, este de cor verde, durante o desafio frente aos leões.

Já durante a transmissão do jogo Sporting-Benfica pela SportTv muitos espectadores tinham reparado no incidente visível em pelo menos três ocasiões.

Em Espanha, o caso criou grande polémica, depois de um oftalmologista, ouvido pelo jornal Marca, afirmar que o uso dos laser pode causar lesões nos olhos.

Na época passada, ainda ao serviço do Manchester United, Ronaldo foi visado por um laser na deslocação ao terreno do Lyon e o clube francês acabou por ser multado em 3600 euros.

Em Itália, num caso que envolveu o guarda-redes Dida, do Milão AC, a punição foi mais dura: o Nápoles foi multado em 15 mil euros.



In Destak on-line
Luis Miguel Mota lmota@destak.pt
04 12 2009 14.53H

terça-feira, dezembro 01, 2009

E ainda dizem que falhamos golos...!



Rocky Baptiste falhou um golo de baliza aberta, rematando ao lado, no que é considerado o falhanço do século. Mas não foi um falhanço qualquer. O avançado estava colado a um poste e fez a bola sair pelo poste mais distante. Tudo está bem quando acaba bem e o Harrow Borough acabou mesmo por vencer (5-3) o Waltham Abbey.